Feira Popular

Abanei a cabeça.
- Estava a pedi-las. - admiti, rindo-me.

Gargalhei.
- Sim, a culpa é sempre tua por isso...- encolhi os ombros, gozando.

Revirei os olhos.
- Então, sempre vais à casa de banho? Posso esperar-te aqui... - disse, comendo algodão doce.

Assenti.
- Sim vou...-disse. Roubei-lhe um bocadinho de algodão e corri para que a casa de banho não lhe dando tempo de reclamar.

Abri a boca para reclamar mas já tinha desaparecido.
Suspirei, rindo-me e continuando a comer algodão doce.

Fui até à casa de banho, e quando já estava despachada voltei a sair. Vi Tom de costas, por isso aproximei-me lenta e cautelosamente, saltando para as suas costas.
- Boo! - exclamei.

Ri-me.
- Toma o teu peluche. - disse-lhe, dando-lhe o peluche.

Sorri, roubando-lhe o peluche da mão.
- Dá cá o tom'zinho! - fiz uma voz de criança.

- Não vais dar esse nome ao peluche. Pff! - resmunguei.
Tirei um pouco de algodão doce, dando-lhe mais um pouco.

Aceitei o algodão, comendo-o.
- Vou pois! - empinei o nariz.

Suspirei, abanando a cabeça dramaticamente.
- É hoje que eu me mato!

Bati-lhe no ombro.
- Ele é fofo como tu, foste tu que mo deste por isso...- pus-lhe a língua de fora.

Mordi o lábio.
- Pronto, está bem. - ri-me.

Dei-lhe um leve encontrão.
- Ganho sempre é impressionante...- provoquei.

Revirei os olhos.
- Só porque és miúda e não me apetece chatear-me.

Ri-me e passei um dedo pelo seu nariz.
- Pois pois..- gargalhei.

Ameacei morder o seu dedo.
- Bom, onde queres andar?

Ri-me, apertando-lhe o nariz.
- Onde preferires...- encolhi os ombros.

Suspirei.
- A minha linda carinha vai ficar toda amolgada. - resmunguei, rindo-me.
Fomos até aos aviões, comprando um bilhete para cada um e colocando o urso no nosso meio.

Ri-me e aproximei-me, observando a sua cara de perto.
- A tua linda carinha? - fiz uma careta.- onde é que isto é lindo? - provoquei.
Fomos até aos aviões. Sentei-me. vendo o urso ser colocado entre nós.

Revirei os olhos.
- Mesmo aqui.
O carrosel começou a andar.

Ri-me, sentindo o carrossel começar a andar, segurei-me bem pois nunca se sabia se aquela coisa era segura.

Gargalhei, sentindo o vento bater-me na cara.
- Com medo? - gozei.

Abanei a cabeça.
- Não, só me estou a certificar de que esta coisa não se desmonta...- gargalhei, fechando os olhos ao sentir o vento.

Revirei os olhos.
- Claro... - provoquei.