Quarto de Tom J.

Olhei-a.
- Ai é? Interessante. - sorri.

Assenti freneticamente e ergui a cabeça, puxando-o para mim e beijando-o.
- Claro que é interessante vindo de mim, seria impossível se não fosse.- sorri convencida.

Fiz uma careta.
- Sou mesmo bom.
Encolhi os ombros.

Mordi-lhe o lábio e ri-me.
- Cala-te com isso parvinho.- abanei a cabeça.- sempre queres sair?

Assenti.
- Sim, vamos.

Agarrei a sua mão, entrelaçando os nossos dedos e saí com ele do seu quarto, deixando que me levasse para onde quisesse.

Ri-me com o que disse e assenti, desapertando o cinto.
- Que medo.- gozei-o e saí do carro, colocando-me à frente do mesmo enquanto o chamava com um dedo.

Saí do carro e tranquei-o, indo até ela.
Dei-lhe a mão e ri-me.
- Já vais começar?

Entrelacei os meus dedos nos seus quando veio ter comigo e coloquei-me em biquinhos dos pés para lhe poder beijar a bochecha.
- Não amor, só depois.- sorri marota e puxei-o para entrarmos.

Assenti.
- Acho bem então.
Entramos no colégio.

Andei com ele pelos corredores quando entrámos no colégio e só parei quando chegámos ao seu quarto. Abri a porta e depois de entrarmos, puxei-o para o beijar.

Sorri contra os seus lábios e fechei a porta, puxando-a para mim pela cintura.
- És perfeita.

Rodeei o seu pescoço com os meus braços quando me puxou para mim e sorri, roçando o meu nariz no seu.
- E tu és um exagerado.- disse baixinho, voltando a beijá-lo.

Abanei a cabeça, roçando o meu nariz no seu.
- Não sou nada, princesa.

Sorri toda envergonhada quando me chamou de princesa, adorava que me chamasse assim. Acariciei a sua bochecha com as pontinhas dos dedos e abracei-o, encostando a minha cabeça no seu peito.

Apertei-a contra mim e sorri.
- Gosto disto.

Esfreguei o meu nariz na sua camisola, sentindo o seu cheirinho em mim e cheguei-me mais para ele.
- Amo-te.- disse baixinho.

Sorri e beijei o topo da sua cabeça.
- Eu também, C.

Sorri, aconchegando-me contra ele e fiz desenhos imaginários com o meu indicador no seu peito.
- Alguma vez te arrependeste de ter ficado comigo? - perguntei muito baixinho.

Ergui o sobrolho.
- Claro que não. De onde veio essa pergunta tola?

Encolhi os ombros, continuando com a cara escondida no seu peito, e suspirei baixinho.
- Não sei..- murmurei.- acho que...às vezes tenho medo.- confessei baixinho.

Revirei os olhos e afastei-me ligeiramente.
- Não penses nisso.

Engoli em seco quando se afastou e levantei a cabeça para o olhar.
- Porque é que te afastaste? - sussurrei.

Toquei-lhe na testa.
- Porque estás a ser tolinha.

Fiz um beicinho com o que disse e estiquei os braços para ele, a pedir colo como uma criança.
- Desculpa.- pedi baixinho.