Quarto do Francis Meyer

Sorri e ouvi a tosse dele. Isto não estava nada bom mesmo. E a culpa fora o raio da praia. Franzi os lábios.
- Não apanhei nada seca,ficas fofinho quando estas a dormir de boca aberta. - Gozei, rindo e levando a mão à testa dele para ver da febre.

Ri-me com ela e olhei a mão dela sobre a minha testa e depois novamente para ela.
- Faço ideia. - fiz uma careta

Soltei uma gargalhada e vi que ele continuava com febre. Muita, até.
- Estas a ficar mesmo doente, se não melhorares até amanha tens de ir ao Hospital.. - Disse, um pouco preocupada.

Fiz uma careta quando ela falou em hospital.
- Hospital não, isto passa.

Sorri docemente e dei-lhe um beijo na bochecha.
- Também não gostas de hospitais? - Olhei as horas, ele daqui a umas horas ja podia tomar outro comprimido. - Posso-te preparar alguma coisa para comeres, se quiseres.

Encolhi os ombros e continuei a olhar para ela.
- Prefiro fazer as coisas por mim. - murmurei. Sempre tinha sido assim não era agora que ia mudar... - Não é preciso, não quero comer nada. Mas come tu.

Abanei a cabeça e olhei-o. Não tinha fome nenhuma.
-Ficas rabugento quando estás doente. - Brinquei, tapando-o para ele não ter frio. Em certa parte percebia-o, sempre quisera fazer tudo sozinha. Por isso, saíra de lá.

Fiz uma careta e encostei a minha cabeça ao seu ombro, esperando que ela não pensasse que estaria a abusar ou algo assim.
- Eu sou rabugento naturalmente...

Deixei-o encostar a cabeça, começando a dar-lhe festas no cabelo novamente. Ele, para rapaz, tinha um cabelo mesmo muito bem tratado , adorava mexer no seu cabelo.
- Até agora não tens sido, por isso não acho que sejas. -E dei-lhe um beijinho na testa, adorava fazer isto a quem estava assim doentinho.

Olhei as horas, ela já estava aqui à umas boas horas podia ter algo para fazer ou assim e não ia obriga-la a ficar aqui comigo.
- Se tiveres algo a fazer podes ir, eu fico bem. - ou tentava ficar bem.

Sorri e abanei a cabeça.
-Já fiz o que tinha a fazer hoje, e não te vou deixar assim sozinho doente. Ainda te acontece alguma coisa. A não ser que prefiras estar sozinho. -Não queria estar a ser chata ou assim.

Acabei por sorrir ao ouvir o que ela tinha dito.
- Oh, sendo assim obrigado por ficares aqui. - voltei a sorrir-lhe levemente e acabei por deitar a minha cabeça na almofada.

Sorri e descalcei-me, deixando os pes em cima da cama. Vi-o a deitar a cabeça na almofada e sorri.
- Queres que feche a janela? Pode ficar frio. - E olhei-o, todo fofinho, deitado na cama.-Se não estivesses doente até te tirava uma foto, ficas mesmo fofinho assim. - E ri-me, baixinho.

Olhei a janela e depois para ela encolhendo ligeiramente os meus ombros.
- Faz o que quiseres. - murmurei fazendo uma careta. - Oh não, fotos agora não. - fiz beicinho. - E pensava que era sempre fofinho. - meti-me com ela, sorrindo.

Levantei-me, deixando a janela apenas um pouco, muito pequeno mesmo, aberta para ele não apanhar frio.
- Tu, fofinho? Não me parece. És sempre mau para mim. - E sorri, deitando a lingua de fora e voltando para junto dele.

Acabei por me rir com o que ela tinha acabado de dizer.
- Eu sei que me adoras, não esperava era que o dissesses dessa maneira. - ri-me, brincando com ela, como estava praticamente sempre a fazer.

Acabei por me rir e olha-lo com uma cara séria.
- Pff. Achas que eu gosto de ti? Ai essa febre. -E abanei a cabeça, levando a palma da mão a testa dele. - És tão parvinho. - Gozei, rindo. Gostava mesmo de estar na companhia dele.

Ri-me mais um pouco, desta vez da cara séria que ela tinha feito para mim.
- Tenho quase a certeza. - sorri piscando-lhe o olho. Era um pouco impossível não gostar nem um pouquinho de mim... a experiência dizia isso.

Revirei os olhos e tapei-o até ao pescoço, só para brincar com ele. Depois sentei-me na cadeira ao lado, dando-lhe espaço na cama.
- Ve-se mesmo que estás a melhorar. -E ri-me, sorrindo para ele. - Como te sentes?

Encolhei os ombros sem saber muito bem o que dizer, sentia-me praticamente igual... odiava estar assim e principalmente dar trabalho às pessoas.
- Oh, talvez um pouco melhor. - encolhi os ombros e deixei-me ficar tapado como ela me tinha tapado.

Passado tres dias

Francis estava a ficar cada vez melhor, apesar de hà dois dias ter tido novamente uma recaída.Como nao tinha nada para fazer e, sinceramente, me sentia culpada, fiquei com ele. A verdade é que estavamos cada vez mais proximos ou talvez fosse minha imaginação, não sabia. O problema ia ser hoje, que tinha consulta no hospital mas não queria nada deixa-lo sozinho. Tinha acabado de ir trocar de roupa ao meu quarto e voltei para o quarto dele, vendo-o sentado.
- Então, doentinho? Pronto para outra? - E sorri, pousando a minha mala com a pasta dos exames la dentro.

Enquanto ela foi ao quarto dela aproveitei para também mudar de roupa, que pelos vistos ela tinha feito a mesma coisa enquanto tinha ido ao seu quarto.
- Acho que sim. - respondi à sua pergunta e voltei a sentar-me na beira da cama. - Liza... - chamei de modo a fazê-la sentar-me a meu lado. - Obrigado pelo que fizeste
por mim, nunca ninguém fez tal coisa. - acabei por agradecer e admitir-lhe.


Sorry a demora, mas esqueci-me do Francis.

Sentei-me ao seu lado quando mo pediu e sorri quando o ouvi.Dei-lhe um beijinho repenicado na bochecha.
- Não agradeças, não custou nada. - E encolhi os ombros. - Há uma primeira vez para tudo. -Brinquei quando disse que ninguem tinha feito isso por ele. -Agora vá, toca a levantar que já estás bom não vais ficar no quarto. -E puxei-o pelo braço. Uau! Ja me tinha esquecido o quao alto ele era de pé.

Na boa xD Pensei foi que nao viesses mais

Sorri e levantei-me ajeitando a camisa ao quadrado que tinha vestido à pouco tempo atrás. Há muito que não me vestia decentemente para sair à rua, também doente não valia muito a pena.
- Queres que te leve a algum lado em especial? - perguntei porque ela podia ter algo a fazer. - Eu só devo ir dar uma volta por ai...

Engoli em seco, podia ser uma consulta de rotina não é? Sorri-lhe suavemente.
- Já que perguntas, preciso de passar pelo hospital para deixar uns exames. Importaste? - E tentei parecer o mais à vontade possível com a situação. -São só 5 minutos e livraste já de mim. - E pisquei-lhe o olho, alcançando as minhas coisas.