Quarto da Michelle Rain

Caminhamos por alguns corredores, procurando a placa com o seu nome na porta. O problema? É que eu não sabia o seu nome.

- Como é que te chamas? - perguntei enquanto parava em frente a uma porta, cuja placa dizia ''Michelle Rain''.

Ri-me.
-Michelle Rain. - Li a placa do dormitório onde parámos. - É o meu. - Sorri-lhe e tirei a chave da minha mala, abrindo a porta de seguida. Entrei e coloquei a mala em cima da cama.

Inclinei um pouco a cabeça e fiz um sorriso.

- Parece que adivinho.

Entrei atrás de si, pousando as malas ao lado da cama.

- Pronto, estás entregue. - disse, olhando-a. - A menos que queiras disfrutar da companhia de um gajo como eu, tão prestável.

Ri-me e sentei-me na cama.
- É, advinhas mesmo. - Gozei e revirei os olhos. - Eu posso desfrutar da tua companhia, se tu quiseres... ahm... - Esperei que ele dissesse o seu nome.

Ri-me.

- Eu sou realmente incrível. - gabei-me.

Sorri quando referiu que não se importava de ter companhia e esperou que eu completasse a sua frase com o meu nome.

- Daniel. - acabei por dizer com um sorriso no rosto.

Sorri-lhe e peguei no meu telemóvel, tirando-o do bolso, para ver as horas e depois voltei a guardá-lo.
- Então e tens algo em mente para desfrutar da tua companhia, Daniel? - Perguntei, com um sorriso.

Mordi o lábio ao ouvi-la dizer o meu nome.

- Pensei que me irias tratar por Danny... - acabei por admitir sem tirar o sorriso.

Não resistia a que me chamassem Daniel muitas vezes. Principalmente se fosse uma rapariga tão... boa.

- Podiamos, sei lá, conhecer-nos.

Levantei-me da cama e fiquei à sua frente.
- Naah, gosto mais de Daniel. - Sorri. - Conhecer-nos, como? - Levantei o sobrolho.

Olhei-a.

- Nem te digo porquê que não é preferível que não me chames de Daniel...

Sorri e olhei em volta, fingindo pensar.

- Não sei. Gosto de conhecer as pessoas de diferentes maneiras. - aproximei-me dela.

Aproximei-me também, olhando para ele.
- Mas eu gosto de Daniel. - Mordi o lábio, dando mais entuação ao seu nome. - Que maneiras? - Fiz-me de desentendida.

Agarrei na sua cintura enquanto olhava para baixo, ou seja, para ela. Quer dizer, não é que ela fosse muito baixa ou assim, eu é que desde sempre fora alto.

- Assim fico com ainda mais vontade de te conhecer... - aproximei a minha boca do seu ouvido e murmurei: - Fisicamente.

Arrepiei-me quando ele murmurou ao meu ouvido e rodeei o seu pescoço com os braços.
- É, parece que eu também. - Murmurei.

Subi com as mãos pela sua cintura e voltei a desce-las.

- Ai sim? - inquiri curioso. - Sou mesmo bom, não é? - questionei retoricamente.

Aproximei os meus lábios da sua bochecha, arrastando-os por lá até os encostar aos seus lábios.

Ri-me com o que ele disse.
- Sim. - Murmurei. - És, és. - Gozei, juntando os nossos lábios num beijo.

Desci com uma mão para o seu rabo, apalpando-o enquanto a conduzia contra à parede.

- Estou a falar a sério, Michi. - disse contra os seus lábios. - E sei que concordas comigo, afinal de contas, queres comer-me.

Ri-me novamente.
- Eu também estou a falar muito a sério. - Murmurei contra os seus lábios. - É, parece que quero mesmo. - Mordi-lhe o lábio inferior.

Sorri contra os seus lábios e agarrei-a pelas pernas, fazendo-a saltar o meu colo.
Beijei o seu pescoço e subi para os seus lábios, mordendo o seu lábio levemente.

Puxei-o mais para mim - se isso ainda for possível - e dei um gemido pouco audível quando ele me deu um beijo no pescoço.
- Deixa o meu pescoço. - Murmurei, rindo-me de seguida.
Deixei que ele mordesse o meu lábio e dei-lhe um beijo.

Agarrei-a ainda mais.

- Porquê? Eu gosto dele...

Caminhei com ela até à cama, deixando-a cair sobre a mesma.

Revirei os olhos quando caí na cama, e mandei-lhe um olhar do tipo "Anda", mordendo o lábio de seguida.
- É o meu ponto fraco. - Revelei.

Fiz um sorriso agradado quando admitiu que o pescoço era o seu ponto fraco; deitei-me sobre ela sem, contudo, fazer peso e passei os dedos pelo seu ponto fraco enquanto aproximava os meus lábios dos seus.

- Muita pressa? - provoquei enquanto lhe subia a camisola.

Ri-me e mordi o lábio, quando ele passou o dedo pelo meu pescoço.
- Nem por isso. - Respondi ao seu comentário e voltei a rir-me.
Quando os nossos lábios se aproximaram, os mesmos colaram-se e as nossas línguas encontraram-se.

Beijei-a enquanto puxava a sua camisola mais para cima.
Afastei as nossas bocas para a despir e depois voltei a juntá-las num beijo de roubar o fôlego.

Ele retirou a minha camisola, deixando-me apenas com o soutien na parte de cima. Correspondi ao seu beijo e de seguida separei os nossos lábios olhando para ele, pois precisava de respirar.