Quarto de Eleanor Walker

- Porque não quero que digas que me ando a aproveitar de ti ou assim. - virei-me ligeiramente para trás - O vermelho. - voltei a olhar para a parede.

-Boa escolha. - dei-lhe outra palmada no rabo e afastei-me antes que me agarrasse e houvesse alguma espécie de acidente com a toalha. Tirei um macacão de alças e curto e pousei-o em cima de uma cadeira.

- Eu só tenhos escolhas dessas. - mordi o lábio inferior com força - Daqui a pouco tempo dou-te porrada, miúda.

-Tocas-me e eu deixo cair a toalha. - ameacei dando-lhe outra palmada no rabo e rindo-me às gargalhadas.

Revirei os olhos - Mortinha para isso estás tu. Por isso é que andas à meia hora a passear-te com a toalha e a dar-me palmadas no rabo.

-Não ando não. Se quisesse deixá-la cair já o tinha feito. - sentei-me na cama e dei-lhe uma palmada, desta vez no peito.

Virei-me para ela e olhei-a - Tu acalma as hormonas, miúda. - olhei para ela de toalha e mordi o lábio inferior - E veste-te mas é.

-Quem tem as hormonas aos saltos és tu. - reparei nele a morder o lábio - É para já chefe. - voltei a levantar-me e pus-me de costas para ele. Deixei cair a toalha e vesti rapidamente a lingeire indo até aos pés dele para pegar no macacão.

Olhei para ela a afastar-se e continuei a morder o lábio inferior quando ela deixou cair a toalha. Suspirei ao olhar para o rabo dela e deitei-me de seguida a olhar para o teto.

Vesti o macacão e depois de pentear o cabelo saltei para cima dele - Não olhaste pois não? - perguntei de sobrolho erguido - Porque se olhaste vais morrer. - tentei fazer um olhar ameaçador.

Olhei para ela em cima de mim, sorrindo - Se tiver olhado vais matar-me? Então, olhei. - sorri mais - Vá, mata-me lá.

Dei-lhe uma chapada quando ele disse que tinha olhado - És mesmo porco. - resmunguei apertando-lhe as bochechas - E agora vou fazer uma coisa que tu não gostas. - ri-me provocadora e comecei a saltar em cima dele.

Respirei fundo para não me passar quando ela me deu uma chapada. Mas nem devia -.- ela só se tinha despido à minha frente porque queria, e eu podia ter querido não olhar... mas se ela me tivesse deixado sair do quarto antes isso não tinha acontecido. Por isso, culpa dela. - Ellie pára. - avisei-a.

-Porque é que haveria de parar? - perguntei com um sorriso muito provocador nos lábios - É tão divertido. - pousei as mãos no peito dele.

- Eu dou-te a diversão. - agarrei nela e comecei a fazer-lhe cócegas. - Isto sim, é divertido.

Contorci-me toda e deixei-me cair na cama a seu lado rindo-me cada vez mais com as cócegas que ele me estava a fazer - Pára com isso. - supliquei passando com o meu pé por cima do seu membro para ver se ele parava quieto.

Continuei a fazer-lhe cócegas e dei-lhe uma mordidela na perna que estava esticada em cima de mim - Pára tu com isso.

-Eu paro quando tu parares. - tentei negociar com ele porque aquelas cócegas todas estavam a matar-me e a deixar-me com dor de barriga de tanto me rir.

Olhei para ela - Está bem. - parei de fazer-lhe cócegas - Já fiz a minha parte, pita. Agora és tu.

Tirei a minha perna do seu ponto sensível e deixei-a cair em cima da cama. Deitei-me de barriga para cima e tentei recuperar a minha respiração que estava toda descontrolada.

Olhei para ela rindo-me - Parece que estiveste a fazer sexo. - voltei a rir e abanei a cabeça. - És super sensivel.

-Sexo é muito melhor que cócegas. Cócegas são tortura. - resmunguei olhando para ele - Eu sou uma princesa. - corrigi virando-me de lado agora que já estava mais "calma".

- Claro que sim. - voltei a rir e levantei-me da cama - Bem, o teu quarto foi muito animado mas está na hora de ir embora.

Sentei-me na cama - Dormiste, empestaste o meu quarto lindo com cheiro a cerveja e agora vais-te embora. - resmunguei. Levantei-me atrás dele e dei-lhe um toque no braço - Vai lá que eu vou divertir-me.

Revirei os olhos - Até parece que não gostaste. E não te vais divertir, se isso significa aquela conversa que nós tivemos.