Parque Infantil ao ar livre

Conduzi até ao parque infantil.

Olhei-o, depois de constatar que estávamos num parque infantil.
- Saudades? - sorri.

Assenti.
- Muitas, mesmo.
Saímos do carro.
- Tenho saudades de Londres.

Dei-lhe a mãos, acariciando a palma da sua com o meu polegar.
- Acredito que sim..- sorri.

Sorri-lhe.
- Um dia destes podiamos ir lá.

Assenti, racionando depois.
- Isso implica conhecer os teus pais? - olhei-o embaraçada.

- Se tu quiseres, não.
Fiz uma careta.

Puxei-o até aos baloiços, sentando-me num.
- Queres que eu os conheça? - olhei-o.

Mordi o lábio.
- Eu quero. Um dia. Mas não te vou obrigar.

Mordi o lábio.
- E se eles não gostarem de mim? - murmurei.

Ri-me.
- Sou eu que namoro contigo, C. Para além do mais, eles vão aceitar tudo na boa porque não querem que lhe atire com coisas à cara.

Fiz impulso para que o baloiço se movimentasse enquanto ouvia as suas palavras.
- E tu, gostas de namorar comigo? - olhei-o, empinando o nariz e sorrindo de forma fofa.

Ri-me.
- Claro, parvinha. Senão não estava contigo.

Sorri, mandando-lhe um beijinho pelo ar.
- Amo-te..- disse contente, enquanto balançava e sentia uma pequena brisa passear por entre os meus cabelos.

Ri-me, olhando-a de um lado para o outro.
- Que criancinha. - provoquei.

Olhei-o, pondo-lhe a língua de fora.
- Deixa ser...- resmunguei.

Ri-me.
- Gosto de ti à mesma.

Encolhi os ombros convencida.
- É, eu sei...- declarei, pendendo a cabeça para trás olhando o céu.

Levantei-me do baloiço, aproveitando a sua distração para agarrá-la e elevá-la do chão.
- Parvinha.

Soltei um guincho assim que me senti no ar.
- E tu és um menino muito mau...- murmurei.- assustaste-me! - reclamei.

Ri-me.
- Oh amor... - fiz beicinho.

Assim que me colocou no chão, virei-me para ele e beijei o seu beicinho.
- Diga...- mordi o seu lábio.

Ri-me.
- Vamos a casa da Lippa. Ela quer falar comigo.


[hall]

Depois de ter ficado um pouco na pastelaria, sai para começar a vaguear pelas ruas de san francisco até que dei com um parque infantil. Como não vi nada nem ninguém, fui até lá e sentei-me nos baloiços, começando a baloiçar e tentando esquecer um pouco os problemas.