Quarto de Matt e Philippa

Sorri babada ao ver aqueles dois. Nunca me tinha imaginado mãe tão cedo, e olha... agora estava mais feliz que nunca. - Ahm... fazes bem. - murmurei sem saber muito bem ao que lehe estava a responder, porque estava envolta dos meus pensamentos quando ele falou.

-A mamã está toda distraída a pensar. - retirei-lhe o champô e esfreguei-lhe o corpo agora com gel de banho quando acabei tirei-a da banheira e envolvi-a logo na toalha para não ter frio.

Ri-me com o comentário de Matt para Sophie. - A Ash não vinha cá ver a Sophie? - perguntei assim do nada. É que já tinha passado tanto tempo desde que ele tinha falado com ela.

-Sim. Agora que falas nisso... - fiquei pensativo por um bocado - Já há muito tempo que não oiço nada dela. Terá acontecido alguma coisa? - agora que ela me tinha perguntado aquilo é que me tinha lembrado.

Encolhi os ombros olhando para ele e depois desviei o olhar para a pequena que pedia um pouco de atenção. - Achas que sim? - perguntei dando o meu dedo a Sophie o que a fez começar a brincar com ele.

-Não sei... - limpei Sophie e depois de pôr um pouco de creme hidratante vesti-lhe o pijama que tinha escolhido - Agora fiquei preocupado com ela. - olhei Philippa.

Sentei-me na cama, e tirei a minha camisola, seguida de apenas um dos lados do soutien deixando um seio à mostra. - Liga-lhe ou manda mensagem, enquanto eu dou de mamar à Sophie. - sugeri.

-É isso que eu vou fazer. - arrumei todas as coisas que já não eram necessárias e fui sentar-me em cima da cama perto delas. Peguei no telemóvel e liguei para ela. Ela não me atendeu o que deixou ainda mais preocupado. Mandei-lhe também uma mensagem para caso de ela não poder falar ou telemóvel ou coisa parecida.

Dei de mamar à Sophie e como sempre ela massajava o meu seio. Assim que ele desligou o telemóvel desviei o olhar dela para ele. - Então? Nada? - perguntei.

-Nada. - encolhi os ombros - Ela não me atendeu o telemóvel o que é muito estranho mesmo. - tentei não ficar preocupado mas era impossível.

Chamei com a mão para junto de mim. - Anda cá. - pedi olhando para ele. Ajeitei Sophie no meu colo para que se ele quisesse colocar a cabeça nas minhas pernas.

Deitei a cabeça nas suas pernas tal e qual como ela me pedia para fazer e fiz-lhe festinhas e dei-lhe beijinhos - Agora fiquei preocupado... - fiz beicinho e soltei um longo suspiro.

Mexi no seu cabelo enquanto Sophie ainda mamava. - Calma, Matt... ela pode estar a fazer qualquer coisa que não te possa atender nem responder à mensagem... - disse com um sorriso malandro.

Dei-lhe uma palmadinha na perna porque apesar de não lhe estar a ver a cara sabia muito bem no que ela estava a pensar - Philippa Larry! - repreendi - Eu não acredito que estás a pensar nessas coisas. - resmunguei.

Abri a boca indignada. - Eu não disse nada! Eu é que pensaste! - defendi-me. Olhei para Sophie. - O papá anda a pensar muito em certas coisas... - ri-me.

-Até parece que sou só eu que penso nessas coisas... - revirei os olhos muitas vezes - Tu é que tens esse ar de santinha mas depois és uma tarada do caraças. - sentei-me na cama - Não oiças o que a mãe diz, filha. - ri-me.

- Estava a brincar contigo, parvo. - resmunguei também, olhando para Sophie. Voltei a subir o meu soutien e coloquei Sophie para arrotar.

-Eu também estou a brincar contigo, parva. - dei-lhe um beijo demorado na bochecha e fiz festinhas a Sophie que andava com a cabeça de um lado para o outro toda satisfeita.

Fiz-lhe uma careta mesmo feia. - Continuas a ser parvo. - fiz um sorriso fofo. Sophie lá arrotou e deitei-a novamente no meu colo. Enquanto estive à conversa com Matt, Sophie acabou por adormecer nos meus braços. - Vais lá po-la, sff? - perguntei olhando-o.

-Não me ofendas. - resmunguei. Assenti com a cabeça ao seu pedido e fui deitar Sophie no seu berço. Voltei para junto dela e saltei na cama agarrando-lhe nos braços - Agora vais sofrer. - dei-lhe beijos no pescoço.

Como sempre os beijos de Matt, no pescoço, faziam-me arrepiar. - Matty... - murmurei mexendo no seu cabelo meio loiro.

-O que é? - perguntei a rir-me - Quem te manda chamares-me parvo? - dei-lhe mais beijos no pescoço e depois subi para os seus lábios onde me deixei ficar.

- Então... e se te chamar por... meu parvo? - perguntei antes de o beijar. Comecei por beija-lo lentamente até que deixei que as nossas línguas se encontrassem.

-Teu parvo está um bocado melhor. - sorri contra os lábios dela antes de a começar a beijar intensamente - Se não estivesses mal das costas nem sabes o que te fazia. - fiz um sorriso maroto.

- Meu parvinho... - murmurei sorrindo. - Agora só podemos brincar quando estiver boa... - fiz uma careta. Já tinham passado nove meses, era normal que uma pessoa sentisse falta desses momentos.