Quarto de Chelsea Monroe

Sorri.
- Sou mesmo boa. - gozei para o provocar.
Limpei o corpo e vesti a roupa interior, assim como o pijama.

Vesti os meus boxers e fui ter com ela.
- Pois és. - fiz com que ela se deita-se comigo na cama.

Ri-me e beijei-o assim que nos deitou na cama.
- Tenho que secar o cabelo ou amanhã acordo com uma juba de leão.

Roubei-lhe um beijo.
- Vai lá, óh miss perfeita.

Sorri.
- Se o meu namorado sair de cima de mim, eu vou.

Tirei os meus braços de cima dela.
- Feito. - sorri.

Dei uma volta na cama e levantei-me, dirigindo-me ao armário e pegando no secador: liguei-o à ficha e sequei o cabelo, penteando-o ao mesmo tempo.
- Acho que está bom...

Estava mesmo quase a fechar os olhos quando ela falou para mim.
- Hm, hm.

Ri-me ao vê-lo quase adormecido e pousei o secador, desligando-o da ficha.
- Pelo menos abre a cama, oh preguiçoso.
Dirigi-me às janelas e fechei-as, assim como as persianas e as cortinas.

Levantei-me e abri a cama.
Deitei-me novamente.

Ri-me e deitei-me ao seu lado, dando-lhe um beijinhos sobre os lábios.
- Dorme bem.

Abracei-a, dando-lhe um beijo no seu ombro.
- Tu também, princesa.

Sorri e aninhei-me.
Permaneci acordada a ouvir a chuva lá fora até ouvir trovejar; enrolei-me numa bolinha, encostada a Ren. Sempre tivera medo de trovões...
Um mais forte fez-se ouvir e o edifício estremeceu. Gritei de forma aguda e tapei a boca logo depois.

Estava ferado a dormir, por isso o barulho passava-me completamente ao lado.
*

Os trovões continuaram mais fortes e juntei-me cada vez mais a Ren, colocando os cobertores por cima da cabeça.
Quando um ainda mais forte irrompeu os ares, fazendo ecoar o barulho, abanei Ren com as lágrimas nos olhos.
- Ren... - chamei.

Acordei com uma voz a chamar-lhe. Abri os olhos lentamente acendendo a luz da mesa de cabeceira e quando a vi a chorar o meu coração quase saltava fora.
- Chels, porque que estás a chorar? - perguntei ainda com vez de sono.

Aproximei-me dele e abracei-o.
- Tenho medo de trovões. - admiti num murmúrio.

Limpei-lhe as lágrimas com a palma da minha mão. És mesmo estúpido, tens um sono tão pesado que nem ouves a tua namorada!
- Desculpa, eu não te ouvi, princesa. - murmurei puxando-a mais para mim.

Abanei a cabeça e deitei a cabeça no seu peito.
- Foi numa noite assim que ouvi os meus pais discutirem pela primeira vez. - murmurei com um suspiro.
Olhei-o.
- E não tens culpa de dormir bem com barulho.

Achei melhor não perguntar nada sobre os seus pais pois não sabia o que tinha acontecido.
- Tenta dormir princesa, eu fico aqui. - sussurrei dando-lhe um beijo na testa.

Abanei a cabeça.
- Não consigo. - murmurei, olhando-o.

Passei as minhas mãos pelo seu cabelo.
- Se não tentares nunca vais conseguir.

Suspirei e beijei-o levemente.
- Talvez. - murmurei.
Deitei a cabeça no seu peito e guinchei quando outro trovão rompeu os ares.

- Talvez não vá resultar... - encolhi os ombros.
- O que que fazias se tivesses sozinha? - perguntei curioso, enquanto a abraçava contra mim.

Engoli em seco.
- Enrolava-me numa bolinha a gritar... - murmurei.