Feira Popular

Fiz uma cara culpada e abracei-a olhando para tudo o que era sítio.
-Desculpa, amor - pedi dando-lhe um beijo na testa.- Vou começar a fazer uma lista de lugares onde tenho que te levar.

Ri-me e agarrei-me mais a ele - Está bem, mas vais ter uma lista giganteeeeeee. - voltei a rir - Queres ir andar em quê? - perguntei sorrindo.

Sim, vou ver se tenho papel suficiente - brinquei beijando-lhe a testa e olhei em volta.
-Vou onde tu quiseres mas tenho que ir para a montanha russa.

- És multimilionário, amor. Tens papel suficiente para mim e para mais 50 namoradas. - fiz beicinho - Se bem que espero que não tenhas 50 namoradas...
Dei uma gargalhada e puxei-o em direção à montanha russa - Então anda. Depois vemos onde vamos.

-Lá isso é verdade, mas as árvores são finitas - disse mostrando-me muito preocupado com o ambiente para depois me rir. Fui arrastado por ela colocando depois as mãos na sua cintura e fui pegar dois bilhetes para entrarmos. - Tens medo de alturas?

Depois de ele pagar os dois bilhetes entramos numa das carruagens. - Hum... um bocado... quer dizer, não é bem das alturas. Tenho é medo daquelas montanhas russas em que nos viramos todos ao contrário e é assustador. - sorri.

Sorri mordendo o lábio e entrando com ela. Coloquei-lhe aquela coisa que prendia os nossos corpos e segurei-lhe numa mão.
-Não te preocupes que não morres nesta. - sorri - estás comigo estás com Deus.

Dei uma gargalhada quando ele disse aquilo - Estou contigo, estou com deus? A sério? - voltei a rir e encostei-me a ele - Ah, e prepara os ouvidos porque vou gritar como se me estivessem a matar.

-Claro que estás - disse de uma forma convencida, até já tinha saudades de ser assim, ultimamente andava todo meloso, não que isso fosse mau, pelo contrário. - Quando chegares àquele chão daqui a cinco minutos sã e salva vais ver quem é o Deus que te protege. - ri-me e começamos a andar. -Estou preparado a todos os segundos.

Ri-me - Está bem senhor deus. Mas se tu me proteges és mais como o meu anjo da guarda. - sorri - Um anjo da guarda sexy e mauzão. - ri-me. Olhei para baixo quando aquilo começou a andar, no inicio devagar, mas de repente começou a andar muito mais depressa. Agarrei-me à trave de segurança e comecei a gritar. - Omg vou morrer! - queixei-me.

-Claro, não se quer aqui outro tipo de anjos. - disse e comecei a rir-me às gargalhadas quando ela começou a gritar. Agarrei-lhe numa mão com força colocado a minha cabeça para trás e olhando à minha volta.

Levei a mão livre à boca para me calar e comecei a rir quando a velocidade voltou a diminuir. - Ok... - foi aproximando-se lentamente de uma descida muito muito horrivel e quando a velocidade voltou a aumentar, comecei de novo a gritar como uma maluca. - Will, antes de morrer, quero que saibas que te amo.

Olhei para ela de olhos arregalados.
-Não digas isso, não vais morrer sardentinha - gritei-lhe para que ela ouvisse e aquilo começou a descer a pique numa velocidade que nem eu estava à espera. Deu mais uma volta até começar a diminuir a velocidade e olhei-a quando íamos mais devagar.

Olhei para ele e ri-me. - Ok, não morri, mas estava prestes. - assim que aquilo parou completamente, a trave de segurança levantou-se e nós saimos - Sempre és um deus. - ri-me.

Sorri convencido e assenti.
-Claro que sou. - ri-me levantando-me e dando-lhe a mão e levando-a até a um carrinho de algodão doce.

Entrelacei os nossos dedos e sorri quando ele me levou até um carrinho de algodão doce. - Boa. Estás tão amoroso hoje. - ri-me - É de estares doente ou queres pedir-me alguma coisa?

-Quero pedir-te um beijinho - sorri dando-lhe um beijinho e pedindo dois pauzinhos de algodão doce. Quando estava pronto dei-lhe um e roubei-lhe um bocado com os dentes sentindo derreter-se na minha boca. - Agora escolhes tu.

Abri a boca fingindo-me chocada. - Não roubes do meu oh! Tens o teu! - fiz beicinho e roubei-lhe também um bocado de algodão doce. Sorri de seguida.
Olhei em volta e sorri assim que encontrei - Carrinhos de choque!

-Está bem, vamos só acabar de comer. - Levei-a até a um banco e sentamo-nos lado a lado a comer o resto do algodão doce. - Nunca pensaste... se nunca tivesses vindo para cá, nós não estávamos juntos e já não nos víamos à quase três anos. Nunca pensaste em como é que estarias? - perguntei olhando-a.

Sentei-me no banco ao lado dele e cruzei as pernas. Sorri enquanto comia o algodão doce e metia-me com ele, tentando roubar-lhe do dele. - Hum... - pus-me a pensar no que ele me perguntou - Se não tivesse vindo para cá, significava que estava tudo bem em Londres e que os meus pais ainda estavam juntos e éramos uma família daquelas enervantemente felizes... por isso acho que também estaria enervantemente feliz a arruinar a vida de algum nerd que eu tivesse como colega de carteira e a sair com o Dean... - encolhi os ombros - E se calhar a namorar com ele...

Levantei a sobrancelha, ia-lhe perguntar quem era o Dean mas depois lembrei-me do que ele fez à pouco tempo atrás.
-Pois, e depois não queres que eu tenha ciúmes dele. "É só um amigo" mas pensas que se não estivesses comigo estavas com ele - resmunguei. acabando com o meu algodão doce e mandando o pão para o lixo.

- E é só um amigo. Mas passámos por muita coisa juntos e acho que se tivesse ficado em Londres que tinha acontecido mais alguma coisa... - revirei os olhos - E tu se não tivesses vindo para cá, andavas agora a comer todas as que ainda não comeste em LA.

-Isso é impossível porque eu já.. - calei-me fazendo um suspiro - pois, mas se agora ele andar por ai a rondar-te e se consegue aproximar outra vez, ainda faz com que aconteça alguma coisa. - resmunguei olhando para um dos carrinhos de choque.

Puxei-o pela t-shirt e sentei-me ao colo dele, não querendo saber se os outros estavam a olhar ou não. - Ainda não percebeste que eu só te amo a ti, meu parvinho? - beijei-o - O Dean não vai andar a rondar-me - revirei os olhos - e nunca vai acontecer alguma coisa entre nós enquanto tu estiveres aqui.

Olhei para ela mais feliz até quando ela disse: enquanto estiveres aqui e revirei os olhos.
-Claro. - suspirei levantando-me com ela à minha frente. - Anda, vamos andar.