Gruta escondida

Sorri contra os seus lábios.

-- Diz, paixão.

-Despacha-te, eu vou dar em maluca - juntei ainda mais os nossos corpos.

-- Lembra-te, depressa e bem, há pouco quem... - disse-lhe devagarinho, só para provocar.

-O resto podes fazer lentamente, mas entra dentro de mim - abri o preservativo e coloquei-lho.

Estremeci um pouco, ao sentir o leve toque da mão de Rae no meu membro. Continuei a acariciar a sua intimidade, antes de começar a penetrá-la, lentamente.

Gemi baixinho e ele finalmente penetrou-me.

Cravei as unhas lentamente nas suas costas e abracei o seu quadril com as minhas pernas.

Segurei nas nádegas de Rae, enquanto aumentava, gradualmente, a velocidade. Suspirava baixinho, contra o seu pescoço.

Beijei os seus lábios, gemendo contra os mesmos.

Cravei mais uma vez as unhas nas suas costas.

Puxei-a mais para mim, aumentando sempre a velocidade. Beijei-a apaixonadamente.

-Amo-te - murmurei e fui-me movimentando também para o ajudar também.

-- E eu a ti! - sussurei, contra os seus lábios.
Os nossos corpos encontravam-se suados, mas nem por isso parei.

Sorri assim que me senti chegar ao auge e mordi-o perto da linha do seu maxilar e cravando pela milionésima vez as minhas unhas nos seus ombros.

Tive a sensação que atingimos o clímax ao mesmo tempo. Fui diminuindo a velocidade, até parar, ofegante, ainda com Rae no meu colo. Beijei-a apaixonadamente.

Retribui o seu beijo ainda a tentar regularizar a minha respiração.
Abracei-o e enterrei a minha cara no seu pescoço.

Coloquei uma mão na nuca de Rae, enquanto acariciava o seu longo cabelo. Apoiei o meu queixo no seu ombro.

Beijei o seu pescoço e sorri.
-Desculpa pelos arranhões - murmurei.

Tinha descoberto um sitio bom para estarmos só os dois a conversar. Chamei um táxi que nos deixou a meio do caminho, o resto só dava para ir lá a pé. Andámos e ela já estava cansada até que chegámos.
- O que achas? - disse-lhe.

Fiquei um pouco cansada ate la chegarmos, mas compensou. O sitio era lindo. E era sozinho.
-É lindo. - Disse, olhando para tudo e sentando-me logo de seguida.

Abracei-a.
- Temos de tomar uma decisão. - disse-lhe.

Engoli em seco e olhei a gruta no seu total, agarrando-me a ele. Nao queria tomar ja uma decisao mas sabia que o pior a fazer era adiar.
- Tenho medo de qualquer uma das opçoes..

- É uma questão de vermos os prós e os contras. Dinheiro é algo com que não nos temos de preocupar... - disse-lhe.

Tapei a cara e inspirei fundo. Eu estava tao desorientada.
-Não sei se consigo ser ....ser mãe.

- A questão é se estás preparada ou não. Que tu vais ser uma excelente mãe é algo que eu não duvido. - disse-lhe.

Olhei para ele. É claro que eu queria ser mãe, ter o meu bebe.
- E tu? Tu queres?

- Tu sabes o quanto eu quero ter filhos contigo. Sinceramente não me faz diferença ser agora ou daqui a 10 anos. Por isso se quiseres ter, temos e eu apoio-te em tudo. - disse-lhe.