Parque Infantil ao ar livre

Depois de ter combinado as cenas com o pessoal, fui fazer uma visita a minha casa, já que morava em San Francisco...
Como sempre o meu irmão, o Peter, quis vir dar uma volta comigo. O puto adora-me a eu a ele, por isso não disse que não.
Levei-o até ao parque infantil, deixando o carro perto do mesmo.
- Peter, não sais do parque, o mano está ali sentado. - informei-o, apontando para um banco de madeira em frente ao grande escorrega. Foi ao que me sentei e tirei o Iphone do bolso, começando a mexer nele.

Estava a umas horas no parque quando vi um pequeno rapaz a correr para ir para o escorrega. Rapidamente levantei-me e sai do baloiço, sentando-me num banco.
Estaria ali o rapaz sozinho ?, pensei e comecei a olhar em volta até que vi um rapaz mais velho, perto da minha idade, provavelmente o irmão mais velho

Estive a trocar umas mensagens com a rapariga que tinha comido depois da última corrida, mas depois ela deixou-me de responder, certamente por ter algo a fazer.
Até que Peter veio ter novamente comigo.
- Mano, anda brincar comigo. - pediu-me com o seu típico sorrindo quando queria alguma coisa.
Por minha sorte mais umas crianças chegaram naquele instante ao parque.
- Olha. - fiz sinal para as crianças. - Agora já tens companhia para brincar. - sorri, remexendo o seu cabelo. Ele ainda me fez uma cara feia, mas rapidamente foi ter com as crianças.

O rapaz mais velho era parecido com alguém mas não estava a ver quem, até que as feições começaram a fazer sentido. Era Francis. Suspirei e tapei a cara com o cabelo. Não iria ter com ele, ainda pensava que o estava a seguir ou algo assim e isso era a última coisa que queria.

Olhei em volta vendo os pais das crianças ali sentados, mas num dos bancos estava uma rapariga loira, sozinha.
Iria dizer que conhecia de algum lado aquele cabelo, mas não fazia a mínima ideia de onde.

Olhei pelo meio do cabelo e vi que ele estava a olhar na minha direcção. Levantei-me mas sendo eu uma desastrada esqueci-me que tinha a mala ao colo e ela caiu, deixando as coisas se espalharem.

A rapariga levantou-se a as coisas da sua mala caíram na areia do parque e foi ai que reparei que era Lucy.
Levantei-me indo até ao banco onde ela estava anteriormente, e sentei-me no mesmo apanhando algumas das suas coisas.
- Hey, princesa. - sorri.

rapidamente me pus a apanhar as coisas que tinham caido quando vi as suas mãos agarrarem nalgumas coisas.
- ahm... Ola - disse timidamente e levantei.me, segurando a mala contra mim

Olhei em volta, apercebendo-me que ela estava ali sozinha.
- Por aqui sozinha?

- tu foste.te embora e eu vim dar uma volta e vim dar aqui - sentei.me no banco - e tu ? Vieste com um menino. É teu irmão ? - perguntei

- Fui a casa e o pirralho quis vir comigo. - ri-me.
Chamei Peter para vir ter comigo, e quando chegou ao pé de mim sentei-o numa das minhas pernas mas ele rapidamente escondeu a sua cara no meu peito.
- Não tenhas vergonha... - ri-me, mexendo no seu cabelo.

Sorri quando ele chamou o irmão.
- Olá Peter - ri-me quando ele escondeu a cara no peito de Francis e lembrei.me como me sentia segura quando estava a dormir encostada ao seu peito - Não precisas de ter vergonha. Dás-me um beijinho ? - pedi

Peter tirou a cara do meu peito e olhou para mim que lhe sorri, olhando depois para Lucy.
Passou para a minha outra perna dando um beijinho na bochecha de Lucy.

Sorri quando ele me deu o beijinho.
- Eu sou a Lucy - disse e beijei tambem a sua bochecha - Diz-me, gostas muito do teu mano ?

Mexi no seu cabelo novamente, porque sabia que ele se chateava quando o fazia em demasia.
- Ééé... só gosto quando ele me traz no carro. - sorriu traquinamente.

Ri-me com a sua resposta.
- Não podes ser assim, olha se te portares bem eu digo para ele te trazer mais vezes no carro. Mas vais ter de prometer que te portas bem - ri-me e depois sorri para Francis.

Sorri também para Lucy.
- Eu porto-me sempre bem. - fez uma carrinha de anjinho. - Olha que o nariz te cresce! - brinquei, tossindo ligeiramente.

Ri-me e o pequeno cruzou os braços ao peito como se tivesse amuado.
- Ai Peter, agora és o pinóquio ? - fiz cara de chocada, levando a mão à boca - Sabes, eu tenho um bom remédio para quando ficam chateados - pisquei o olho a Francis e comecei a fazer cócegas ao Peter

Peter começou a espernear no meu colo com as cócegas de Lucy, acabando por sair do meu colo.
- Vou brincar! - disse determinando e fui-se embora.
Olhei para Lucy e ri-me da atitude dele.

Ri-me quando ele se foi embora e reparei que Francis também se ria.
- Olha, foi brincar - sorri

Dei-lhe um beijo na bochecha, visto que ainda não a tinha cumprimentado.
- Ele tem direito a beijinhos, já eu... - fiz cara de amuado.

- Ohhh tadinho - ri-me e peguei no seu rosto colando os nossos lábios - tens direito a quantos quiseres - disse, mordendo o lábio e afastando-me com as bochechas coradas.

Sinceramente não esperava um beijo daqueles da parte dela...
- Acho bem. - comentei num tom convencido, rindo-me de seguida.

Sorri e ri-me com ele.
- Sabes que tens direito a quantos quiseres, é só pedires - disse, olhando para as minhas mãos.

Sorri novamente.
- É bom ouvir isso.