Bairro Social

- Deixa estar, eu espero - sorri-lhe apoiando-me à bancada. Ela insistiu e só não revirei os olhos por causa delas. Dei-lhe a mão para que se levantasse e sentei-me pondo-a no meu colo - Passa aí um garfo - pedi a Carlos e ele deu-mo. - Vou servir mais sim? - olhei Mel.

Sorri vitoriosa quando cedeu e sentei-me no seu colo, assentindo.
- Há vontade. - encolhi os ombros.
Ele serviu e tirei um bocado com o meu garfo, levando à boca.

Tirei um pouco de tudo e também levei a boca reparando em Jaz que não comia. Suspirei e continuei a comer dando um beijinho no ombro de Mel. - Queres ajuda? - perguntei a Jo.
- Eu já sou crescida
- Ui - ri-me. - Há pessoas que já são e continuam a portar-se mal - falei para Jo mas olhando Jaz no fim da frase.
- Deixa-me em paz! - resmungou e saiu da mesa. Fechei os punhos e só não me levantei porque Mel estava no eu colo e continuei a comer.

Sorri com o seu beijinho no meu ombro e dei-lhe um na bochecha, permanecendo em silêncio enquanto ele falava com Jo.
Jaz saiu da mesa, chateada e olhei a mão de Jaden, que estava fechada sobre o colo; levei a minha mão até à dele e abri-lhe os dedos, enterlançando os meus dedos nos seus para o acalmar, se conseguisse.

Entrelacei também os dedos nos seus e suspirei olhando-a como se agradecesse. Carlos pôs o prato em cima do balcão e despediu-se.
- Já acabei mano, posso ir brincar?
- Levanta o teu prato - assim o vez e pôs em cima do de Carlos. Assim que saiu olhei Mel. - Desculpa... - sussurrei.

Sorri-lhe e vi Carlos sair e despedir-se e Jo sair também; olhei-o e abanei a cabeça, beijando-lhe a bochecha e acariciando a sua mão com o polegar.
- Está tudo bem. - sorri-lhe.

Suspirei e peguei comida com o meu garfo e levei-o à boca de Mel.

Sorri e comi o que me deu.
- Uh, sou uma bebé. - brinquei, lambendo os lábios.

Ri-me - Nem imaginas as coisas que eu e Jaz fazíamos quando eramos mais pequenos - ri-me ao lembrar-me e era simplesmente nojento. - Está bom? - perguntei-lhe com um sorriso.

Olhei-o.
- Podes contar. Acho eu.
Sorri e assenti.
- Yup. És um bom cozinheiro. - beijei a sua bochecha.

- Cool - sorri e dei-lhe um beijo no ombro. - Quando a Jaz quando tinha 7 anos acho e eu tinha nove, adorava bebés e então ela dizia para eu ser o bebé, e sabes como é que eles comem, não sabes? Deitam tudo para fora, então ela dizia para eu fazer isso e depois ela apanhava com a colher para voltar a meter na boca - ri-me muito - Era simplesmente nojento. E era uma papa para lá que a minha mãe fazia, até era boa

Premi os lábios um contra o outro enquanto o ouvia falar e ri-me.
- Eu sou uma bebé muito limpinha, portanto. - ri-me. - E tu, tontinho, alinhavas. Com nove já tinhas idade para ter juizo.

Ri-me - Não vale, tens de comer papa - ri-me novamente. - Era para nos distrairmos - encolhi os ombros - Depois sujávamos esta merda toda - ri-me - Era muito fixe - olhei-a.

- Oh, faz de conta que isto é papa.
Ri-me.
- Imagino, acredita. - parei de falar e passeei um dedo pela sua bochecha, lembrando de Sarah.

Sorri-lhe muito e olhei-a nos olhos - Não sabes o quanto me contive para não te foder, quando mordeste o lábio...

Olhei-o.
- Quando? - perguntei. - E agora a sério, desculpa. Eu não consigo controlar.

- Quando me pediste para comer contigo - dei-lhe um beijo no ombro mordendo-o - Não faz mal acho eu..

Arrepiei-me com o seu beijo e mordidela.
- Ah, isso... - ri-me. - Foi porque não queria mesmo que dissesses que não.
Mexi na parte de trás do seu cabelo.
- O que tu queres é que eu morda. - gozei.

- Foi foi - ri-me e ajeitei-a no meu colo. - O que eu quero é mesmo foder-te - sussurrei-lhe ao ouvido.

- Estás a dizer que foi.
Encolhi os ombros e arrepiei-me toda quando me falou ao ouvido; suspirei, mordendo o interior da bochecha para não morder o lábio.
- Aiai. - murmurei, já cheia de calores.

Ri-me com a sua reação e dei-lhe um beijinho no pescoço subindo até à sua orelha e chupando o lóbulo da mesma. - Levanta esse cu, preciso de lavar os pratos para irmos embora

Não evitei morder o lábio com força e levantei-me mal me pediu.
- Eu ajudo-te. - disse, clareando a voz quando reparei que saio um bocado rouca.

Olhei-a e no segundo seginte agarrei no seu rosto beijando-a desesperadamente e puxando-a mais para mim pelo rabo.

Gemi contra os seus lábios, baixo, de surpresa e retribui o beijo, encostando o meu corpo ao seu.
Mordi o seu lábio levemente quando me afastei para respirar e olhei os seus olhos.

- Para de morder o lábio, estás a fazer de proposito - disse - Se morderes de novo eu fodo-te em cima da bancada, ouviste?