Cascata

Relembrando a primeira mensagem :

- Se me quisesses magoar já o tinhas feito à muito tempo. - disse e voltei a segurar a sua mão para olhar o corte. - Dói-te muito? - perguntei olhando-o. Não sei porque estava preocupada com aquele parvo.

- Não. Doi-me se não te fores embora...Olha para mim... - virei a sua cara para mim e olhei-a nos olhos - Estou-te a pedir para te ires embora...era suposto eu estar-te a fazer mil e uma coisas estupidamente nojentas...se não o fiz é por que estás com sorte...por isso é melhor ires-te embora...

Olhei-o também nos olhos. - Se não o fazes... é porque não queres. - disse. - E não vou embora...

- Oh pára lá com isso miúda...queres mesmo estar aqui com um marginal? - perguntei impaciente. - Se ficares, podes não voltar...

- Desculpa lá, mas tu é que vieste ter comigo. - revirei os olhos. - Eu sei que volto... - murmurei. - E sei que tu não és capaz de magoar alguém.

- Só queria vingar-me de ti... - revirei os olhos - E no entanto estou para aqui a falar contigo -.- que vida a minha -.- - suspirei - Se fosse a ti não teria tantas certezas...

- Vingar-te de quê? De eu te ter batido? - perguntei olhando para ele. - Tu também me bateste a mim... duas vezes... - disse suspirando. - Falar comigo é interessante...e tu gostas. - gozei esboçando um pequeno sorriso. - És mesmo parvo.

- Tu pediste a primeira e mereceste a segunda... - suspirei - Não é, acredita, não gosto de falar, só de agir...por isso ou espanco-te ou vais te embora, e se fosse a ti escolhia a ultima opção... - disse voltando a suspirar.

- Mereci? Tu é que merecias muitas mais. - disse revirando os olhos. - E não vou embora nem tu me vais espancar. - resmunguei.

- Estou-me a passar contigo!!! Pedi delicadamente mas parece que te queres ir embora à força -.- - suspirei - É a ultima vez que te aviso, vai-te embora.

- Tu não mandas em mim oh estúpido. - resmunguei. - Porque é que não vais tu embora?

- Depois de fazer isto, vou. - levantei-me e fui até à casinha, destrancando a porta com a chave que estava pendurada num ferrinho ao pé da mesma. Chutei a porta com o pé e esta abriu-se. Fui até à miúda e peguei-lhe tipo saco de batatas enquanto me ria. Pousei-a no chão, já dentro da casinha. Encostei-a à parede e comecei a dar-lhe beijos no pescoço enquanto desapertava-lha as calças.

- Não. - disse quando ele me levou para uma casinha que tinha lá. - Tu não vais fazer isto. - resmunguei tentando empurrá-lo. - Agora também és violador?

- E quem é que me vai impedir? - segurei as suas mão e empurrei-as contra a parede beijando-lhe a boca e o decote.

- Eu... - murmurei e engoli em seco. - Pára. - resmunguei tantando soltar as mãos e quando ele me beijou na boca mordi-lhe fortemente o lábio.

- Autch assassina de lábios... - murmurei e continuei a beijá-la baixando-lhe as calças e acariciando as suas pernas.

- Daqui a bocado sou assassina de estúpidos. - resmunguei. - Tu não vais mesmo fazer isso pois não? - perguntei quando ele me baixou as calças e engoli em seco. - Pára de me tirar a roupa... odeio-te estúpido. - disse tentando empurrá-lo novamente.

- Tu queres...que eu sei... - voltei a beijar-lhe o pescoço. Subi para os seus lábios - Beija-me - ordenei.

- Não quero nada. - disse olhando-o nos olhos. - Não beijo. - resmunguei e voltei a morder-lhe o lábio.

- Cabra - disse chupando meu lábio e de seguida dei-lhe uma chapada - Faz o que te digo e beija-me!

- Pára de me bater -.- . gritei tentando empurrá-lo. - Achas que beijo pessoas como tu? Seu nojento...

Com uma mão, peguei as suas bochechas e juntei-as, dando um beijinho na sua boca esmagada, pelas mesmas. Saquei da minha naalha e rasguei a sua blusa, guardando-a novamente - Não me interessa o que dizes... - comecei a beijar o seu decote.

- Deixa-me estúpido. - gritei. - Vais arrepender-te de me fazeres isto. Eu juro que vais. - resmunguei. Aproximei a minha cara da sua e mordi-lhe na bochecha.

Retirei o resto da sua blusa e beijei os seus braços - É como se fosse surdo... - retirei novamente a navalha e abri-a. - Aí quietinha! - ordenei apontando-lhe a navalha e afastando-me dela. Apanhei a minha mochila e retirei de lá fita cola, das grandes. Sorri-lhe maliciosamente e cortando com os dentes coloquei de seguida um pouco sobre a sua boca, beijei a sua boca sobre a fita-cola e sorri. Agarrei nos seus braços e juntei os seus pulsos enrolando fita cola sobre os mesmos e também numa espécie de poste de madeira que havia lá dentro da casa. Baixei-me dando suaves beijos pelo seu corpo e enrolei fita cola nos seus pés também presos no mesmo poste.

Ele agarrou-me toda com fita cola e agora nem gritar podia quanto mais mexer-me. Ao início cheguei a pensar que ele não ia mesmo fazer aquilo... mas agora já não tinha tanta certeza. Ele não podia fazer-me aquilo. Engoli em seco ao sentir os seus beijos e depois olhei-o nos olhos quando lágrimas começaram a cair-me pela cara.