Casa dos pais do Will e da Marie

-Como melhor? Ficávamos sozinhos, ela ia crescer e ia precisas de uma mãe, não é só de um pai. Quando ela tiver com problemas amorosos ou coisa do género, eu não vou saber falar tão bem com ela quanto tu - disse eu - eu já não sei fazer nada sem ti, pára com esta ideia estúpida

- Conseguias sim. - disse apenas e encolhi os ombros. - Eu páro mas a minha opinião continua a ser a mesma Will.

-Eu não acredito que para ti era assim tão fácil simplesmente sair das nossas vidas e desaparecer - disse a olhar para a bebé.

- Já disse que vos amo e que não era fácil mas que se isso for o melhor para vocês, eu não quero saber e faço. - limpei as bochechas.

-Mas não é - disse batendo com o punho naquela coisa de metal. - Não é a melhor coisa eu nem sei é onde é que foste buscar essa conclusão. Mais rapidamente eu te magoaria do que tu a mim. - fechei os olhos para me acalmar - tu estás a fugir com medo do que possas fazer connosco e eu não vou deixar que faças isso.

- Se há alguém aqui que já magoou mais, fui eu. Quem acaba sempre magoado és tu por causa de mim. - suspirei e fechei os olhos - Sim, tenho medo de vos magoar e não quero isso por isso é que isto é o melhor.

-Tu beijaste o Dean e atiraste de uma janela enquanto estavas gravida dela e quase morreram as duas. Sim, eu sei, foi um erro teu e ninguém pode negar. mas com os erros aprendem-se. Pretendes comete-lo outra vez? - aproximei-me dela e agarrei-lhe nos ombros abanando-a - ninguém está bem sem ti.

- Não, não voltava a fazer nenhuma dessas coisas. Mas digo sempre que não vou ter ciúmes e que vou ter calma e não ter ataques e não consigo e isso acontece sempre. - olhei-o e suspirei - Mas podiam passar a estar.

- Mas eu não consigo! - falei mais alto - Não consigo acalmar-me. Eu fico irritada e passo-me. Não consigo.. - olhei para o chão - Continuo a acreditar que sim.

- Vou continuar a irritar-me e a passar-me. - encolhi os ombros - É impossivel. Eu estrago as coisas todas.

-Não, não é - cerrei o maxilar olhando para Kath para parar de ser menina - eu não me vou fartar de ti - abanei-a. - quando se ama é-se paciente e eu sou.

- Demasiado. Por isso é que sei que um dia vais rebentar e simplesmente vai acabar e te vais fartar. - olhei para a Kath e encolhi os ombros.

-Pára de encolher os ombros, parece que nem te estás a importar com a porcaria que esta conversa é, que nem faz o minimo dos sentidos. - agarrei melhor em kath e aproximei-me mais prendendo-a com as minhas pernas. - eu conheço-me e eu sei que mesmo que expluda o que sinto não vai a baixo. - olhei-a - tu não podes fazer isto. - cerrei os punhos.

Fiquei quieta e olhei para ele - Desculpa. Já parei. Se eu não fizer isto, e eu for mesmo um problema para vocês. Se eu arranjar mais porcaria e se.. vais desejar que eu tivesse ido. Ao menos vocês ficavam bem.

Olhei para o chão e a seguir para ele - Desculpa. Desculpa por as coisas todas que te fiz e por aquelas que eu sei que ainda vou fazer. - olhei para a Kathzinha - Desculpem..

-Se nos deres um abraço e te calares com essas porcarias que não fazem bem a ninguém nós desculpamos - disse olhando para ela

Assenti sentindo as lágrimas a cairem mais agora praticamente me atirei para cima dele para o abraçar, mas com cuidado para não magoar a moranguinha.

Enfiei a cabeça no ombro dela mordendo o lábio mas acabei por me deixar parecer uma menina, não valia a pena, isto acaba sempre por acontecer. Ajeitei a Kath que estava apoiada entre as minhas pernas e deixei-nos abraçados.

Encostei-me mais a ele quando desatei a chorar e fiquei abraçada a ele é à Kathzinha. - Eu amo-vos.. e sou uma parva, desculpem....

-Pois és - disse tendo mesmo muito cuidado com a Kath. Desatei aos tremeliques e apertei-a contra mim - nós só queremos que percebas que só estamos bem contigo.