Quarto do Jake Watson

- Pitinha, eu estou sempre certo. - disse com um sorriso convencido - Vou ensiná-lo a jogar futebol e a ser rebelde. E a aturar pitas como tu. - mordi-lhe o lábio.

-Aiii não sejas convencido. - revirei os olhos batendo-lhe na cara amorosamente - Eu não sou pita. - fiz cara de zangada.

- Mas é giro ser convencido. - pisquei-lhe o olho. - És sim. És a minha pitinha, pita. - ri-me e passei as mãos pelas costas dela.

-Sou a tua pita só de nome porque eu não sou pita! Sou muito madura, porque se eu fosse pita tu não gostavas de mim. - foi a minha vez de fazer um sorriso todo convencido.

Ri-me com o que ela disse e puxei-a para mim. Mordi-lhe o nariz e sorri - Eu gostava de ti de qualquer maneira. Mesmo quando eras parvalhona e irritante eu gostava de ti.

-Eu nunca fui parvalhona e irritante! - fiz uma expressão muito chocada e bati-lhe no braço com pouca força mordendo-lhe também o nariz.

- Foste sim. Quando nos conhecemos. E eras chata e provocadora. - fiz uma careta quando me mordeu o nariz e apertei-lhe o rabo - E só gozaste comigo no lago.

-Se bem me lembro foste tu que quase me puseste dentro de um caixote do lixo! - dei um saltinho em cima dele quando me apertou o rabo e ri-me baixinho - Estávamos a gozar mutuamente.

- Isso foi culpa tua. - beijei-lhe o maxilar e sorri quando deu um saltinho. - Claro que estávamos. Estava a ser muito mutuamente, Eleanor Walker. - disse irónico.

-É verdade! - dei um gritinho pequenino - Tu também te fartaste de me chatear já para não falar de que me seduziste e quase me violaste ali no meio do lago. - ri-me sabendo que estava a ser exagerada.

Dei uma gargalhada e abanei a cabeça - Eu é que te seduzi? - mordi-lhe o lábio - Que lata. E eu não te ia violando. Até parece que não querias.

-Sim, seduziste-me. - fiz que sim com a cabeça e passei a mão pelo seu braço várias vezes - Não queria nada. - resmunguei.

- Isso é o meu charme natural. - olhei para a mão dela a passar pelo meu braço e sorri - Querias sim. Sempre quiseste. - sorri mais e mordi-lhe o pescoço.

-Não sejas convencido. - arrepiei-me com a mordidela no meu pescoço e virei a cara para o beijar - Tu é que me quiseste logo, desde o primeiro momento em que me viste. - rocei os nossos lábios.

Beijei-a e passei as mãos pelas costas dela - É verdade. - disse contra os lábios dela - Mas tu também, admite. - mordi-lhe o lábio inferior e puxei-o ligeiramente.

Retribuí o seu beijo sorrindo quando nos separámos apesar de mantermos os nossos lábios bem perto - Não quis nada. - fiz-me desentendida rindo-me baixinho.

Revirei os olhos e voltei a apertar-lhe o rabo - Não sejas mentirosa, não quero que ensines essas coisas ao nosso filho.

-Estás bem. - revirei os olhos mordendo-lhe a bochecha - Assim que te vi apaixonei-me perdidamente e soube logo que tinhas que ser meu. - levei a mão ao coração e fiz um ar de gozo.

Mordi-lhe a mão e a seguir o pescoço - Podes gozar mas eu sei que é verdade. E vou contar ao bebé como és má para mim. - sentei-me com ela ao meu colo e aproximei-me da barriga dela - A mãe é má ouviste?

-Não! Nem penses que vais falar mal de mim ao nosso bebé! - dei-lhe uma chapadinha amorosa mas olhei-o toda derretida quando o vi falar com a barriga - Opá que fofo. - apertei-lhe as duas bochechas e beijei-o.

- Já estou a falar. É para ele ver como é que tu és. - fiz uma careta quando ela me apertou as bochechas e puxei-a mais para mim enquanto nos beijávamos.

-Depois quando ele nascer vai fazer cocós malcheirosos para ti. - deitei-lhe a língua de fora depois de separarmos o beijo.

Abanei a cabeça e fiz uma careta - Não. Se a má és tu, quem muda as fraldas mal cheirosas és tu. - disse sorrindo.

-Eu não sou má. - abanei a cabeça fazendo beicinho - Sou uma fofa e vou ter um bebé perfeito. - levei a mão à barriga, ainda bastante lisa.

- És sim. Para mim és. - revirei os olhos. Encostei a bochecha à barriga dela - A mãe é má não é? Eu sei que concordas.