Quarto do Jake Watson

-Pára totó. - dei-lhe outra vez uma chapadinha e ri-me à gargalhada fazendo a bochecha dele andar aos saltinhos na minha barriga.

Afastei-me da barriga e ri-me - Estou a falar com o meu filho, sim? Estou já a prepará-lo para a mãe má que ele tem. - encostei a outra bochecha - E é feia. Parece uma bruxa.

-Cala-te parvalhão! - gritei afastando-o de mim e agarrando-o pelos ombros - Agora vais ficar sem beijos e mimos. - avisei saindo de cima dele.

Puxei-a para mim pela cintura e deitei-a na cama, deitando-me por cima dela mas sem a magoar - Tu sabes que não consegues resistir-me. - rocei os nossos narizes.

Escorreguei pela a cama a baixo e apertei-lhe uma bochecha com força abanando-a de um lado para o outro - Experimenta-me. - semicerrei os olhos - Já vais ficar sem sexo uns 4 meses, queres ficar os 9 inteiros? - sorri toda mazona.

Deitei-me na cama de barriga para cima e revirei os olhos - És mesmo má. - agarrei-me à almofada como se fosse um peluche - Não faz mal. Eu dou miminhos à minha almofada fofinha.

Sentei-me na cama automaticamente e tirei os cabelos da cara - Eu sou má? Tu é que disseste isso ao nosso filho! - pus-lhe a mão na perna e inclinei-me dando-lhe beijinhos nos lábios repetidos - Agora nem devia desculpar-te. - tirei-lhe a almofada.

Fiz beicinho quando me tirou a almofada e agarrei-me a ela - Mas isso era porque estavas mesmo a ser má para mim.

-Eu nunca sou má para ti. - revirei os olhos continuando a dar-lhe beijinhos - O que eu sinto por ti é um amor do mais puro que pode existir. - desatei a rir outra vez - E eu estou-me a rir mas estou a falar a sério! - avisei-o.

- Pois está bem. - disse num tom amuado e cheguei-a mais para mim. - Amo-te pitinha má. - sorri e beijei-a.

-Tu é que és mau. - resmunguei contra os seus lábios - Mas eu também te amo. - suspirei e beijei-o demoradamente.

- Não sou nada. - encostei a testa ao peito dela e sorri - E agora vamos dormir que estou cansado. - dei-lhe um beijo no pescoço e sorri.

-Dorminhoco. - sorri muito e deitei a cabeça no seu peito passando um braço por cima do seu tronco depois de me esticar e apagar a luz.

- Pois sou. E gosto de dormir agarradinho a ti. - disse sorrindo. Agarrei-me melhor a ela e fechei os olhos.