Centro Comercial

-Não és um bruto. - ri-me às gargalhadas - Pelo menos não comigo.

Fiz uma careta.
- Pronto. Teimosa.

-Oh isso sou muito. - suspirei e conduzi a mão dele até ao meu ombro - Ainda estou marcada. - apontei a pequena marca roxa que sobressaía.

Sorri ao olhar a marca.
- É por isso que tenho tido sossego com os rapazes, estou a ver.

-Oh isso não os assusta. - provoquei - Eles vêm ter comigo na mesma mas eu ignoro-os. - brinquei.

Toquei-lhe no nariz levemente.
- Acho bem que os ignores.

-Para quê dar-lhes trela se tenho o melhor de dois mundos a meu lado? - gozei beijando-o.

Olhei-a.
- Sou assim tão bom?

-És. - assenti - Acho que se fosses gay namoravas contigo mesmo. - gozei tocando com as pontas dos dedos nas pernas dele - Mas ainda bem que não és. - mordi o lábio.

Ri-me.
- Ou então namorava com o Tom. - provoquei, não aguentando com o riso.
Beijei-a.
- Ai sim?

-Isso seria muito estranho. - ri-me à gargalhada e fui surpreendida pelo seu beijo que me deixou sem ar - Sim. - respondi - E aliás, se fosses gay quem é que me ia beijar dessa maneira? - perguntei.

- Olha que há casos no mundo.
Fiz uma careta.
- Então, aposto que arranjarias alguém.

-Okay, imagem indesejada na minha cabeça. - abanei a cabeça e ri-me quando uma imagem de James e Tom a beijarem-se surgiu na mesma - E quem é que me ia calar com beijos quando eu falasse de mais? - voltei a perguntar - Não me parece que alguém consiga fazer essa tarefa melhor que tu. - observei.

Ri-me.
- Na minha também, agora.
Sorri-lhe.
- Oh, verias que sim. Mas não estou com ideias de virar gay.

-Ainda bem. - suspirei e agitei os pés no ar irrequieta - Eu desconfio que sofro de hiperatividade. -comentei - Nunca consigo parar quieta! - apontei para os meus pés que se agitavam no ar como os de uma criança.

Ri-me.
- Se for outro tipo de hiperatividade, não me importo.

-James! - repreendi tentando fazer a cara mais séria possível mas acabando por desatar à gargalhada - Achas bem o que disseste? - perguntei fazendo uma tentativa para voltar à minha postura séria.

Assenti.
- Acho normalíssimo.

-Normal para um tarado. - a minha expressão séria fingida passou para um sorriso - Espera, eu esqueci-me de que tu és um tarado! - abri a boca chocada como se tivesse feito uma grande descoberta.

Dei-lhe um pequeno encontrão.
- Eu não sou tarado.

-És sim! Vou provar-to. - passeei as mãos pelo seu peito e desci até à perna muito perto do seu membro que formou logo um alto nas calças - Vês? - perguntei retoricamente - Eu tenho razão. - sorri triunfante.

Fiquei a olhá-lo.
- Tu não fizeste isto. - resmunguei.

-Fiz. - sorri inocente - Ele vai baixar não vai? - perguntei e arregalei os olhos ao ver que "ele" ficava cada vez com mais volume e ocupava mais espaço nas calças.

Fiz uma careta.
- Vai se parares de olhar para ele.

-Porquê? - perguntei passando a mão lá em cima muito ao de leve - Ele não gosta que olhem para ele? - perguntei de novo sentindo o grande alto encher a minha mão.