Hotel de Luxo

Relembrando a primeira mensagem :

Este é um hotel de luxo, escolhido maioritariamente para encontros românticos. Paga-se cerca de 150€ por noite, tendo direito a diversos pedidos. Para algo em especial, pagam mais 50€.
É preciso fazer reserva mas, se tiverem sorte, conseguem um quarto sem a fazer.

O quarto habitual tem um jacuzzi e uma cama de casal. Se querem algo mais específico em especial no quarto, têm que falar na receção.

Todos os quartos têm acesso a uma casa de banho, para terem mais privacidade.

Na sala de receção podem esperar por alguém ou passar, simplesmente, algum tempo.

O exterior apenas pode ser utilizado por hospedes.

Na sala de jantar pode haver mesas separadas ou, então, mesas juntas.

Beijei-o e sorri.
-Não ia ser bom estarmos os dois a trabalhar numa banda ou algo parecido. Iamos distrairmo-nos. - E ri-me. - Posso ver um ensaio qualquer dia? - E sorri, queria ver com os meus olhos a rapariga que ia passar imensas horas com o meu namorado.

- Claro que podes. - disse-lhe com um beijo. - Assim vai estar lá a pessoa em quem me inspirei para escrever muitas das letras.

Olhei-o, surpreendida e a sorrir.
- Tu inspiraste-te em mim? - E beijei-o muito.Ele tinha caído do céu.

- Sim, desde que te conheço que ando com muito mais ideias para letras. - disse-lhe.

- Quando posso ver isso? Deixaste-me completamente curiosa, amor. - E sentei-me com uma perna de cada lado do seu corpo, olhando-o nos olhos.

- Quando as músicas tiverem prontas, és a primeira pessoa a ver. - disse-lhe beijando-a.

-Vou esperar então. - E beijei-o intensamente. Não tinha vontade nenhuma de sair deste hotel. So queria ficar com ele.

- Está na hora de voltarmos para o colégio, princesa. - disse-lhe triste.

Fiz beicinho e abanei a cabeça, levantando-me. Fui pegar nas minhas coisas e fiz a cama, não conseguia deixar as coisas desarrumadas. Dei-lhe a mão e um beijo longo.
-Hoje ficas mesmo comigo, não ficas?

No tempo que ela teve a arranjar as coisas, vesti-me.
- Fico sim e fica descansada, amanhã assim que puder sou todo teu. - disse-lhe com um beijo e depois chamei um táxi que nos levou ao colégio.

Chamei um táxi que nos levou àquele hotel onde já tínhamos estado.
Escolhi o quarto e fomos para lá, assim que lá entrei atirei me para a cama, estava exausto.

Ele deitou-se logo na cama. Suspirei e larguei a minha mala, descalçando-me. Fui ter com ele e comecei a dar-lhe festinhas no cabelo.

Sabia bem finalmente descansar. Agarrei-a rindo-me.
- Amo-te. - disse-lhe. Passado algum tempo não resisti em perguntar-lhe. - Como é que arranjaste o dinheiro para os tratamentos?

Agarrei-me a ele e sorri, relaxando. Engoli em seco com a sua pergunta.
- Queres mesmo saber? Não quero que.. penses que costumo fazer isso. -E encostei a cabeça ao seu ombro.

Comecei a ficar preocupado.
- Quero. - disse-lhe olhando-a nos olhos.

Sentei-me e pus as maos nos joelhos dele.
-Eu fui ter com amigos dos Patch e pedi para falar com o traficante da zona e ele arranjou-me..coisas para vender, foi fácil. Como ja conhecia as zonas, foi só arranjar clientes. Mas foi muito tempo de pé, umas vezes a tentar não ser apanhada pela policia. -Olhei para ele e engoli em seco, tentando nao avaliar a reacçao dele. -Compreendo se quiseres que falemos depois. -Disse, levantando-me.

- Preferia ter morrido do que sujeitar-te a fazer isso. - disse-lhe triste.

-Nunca mais digas isso. - Disse, instintivamente. Um dos meus maiores pesadelos era que ele morresse. Não conseguia sequer imaginar isso. Voltei a sentar-me e olhei-o nos olhos. - Fiz o que foi preciso, é dinheiro. Pagou tudo e agora estás aqui, muito melhor. -E suspirei.

- Mas tu fizeste isso tudo por minha causa, e eu não estive lá para te proteger. - disse-lhe.

- Foi preciso. - E agarrei-lhe na mão. - Só te queria ver assim, bem e perto de mim.

- Imagina que te tinha acontecido alguma coisa, eu nunca mais me ia perdoar! - disse-lhe.

-Não aconteceu, isso é que interessa, sim? -E aproximei-me lentamente, planeando dar-lhe um beijo mas cheguei-me perto da sua boca e desviei-me,encostando a cabeça no seu ombro.

- Eu às vezes acho que não tens noção do medo que eu tenho de te perder. - disse-lhe dando-lhe um beijo na bochecha.

Sorri com o seu beijinho e rocei o nariz no seu pescoço, beijando-o ali demoradamente.
- Não deve ser maior do que o que senti quando soube o que tinhas. - E suspirei. - Chega de falar disto, que achas?

- Acho que sim, que chega. - disse-lhe rindo-me dando-lhe um beijo.