Quarto de Keith Grant

-Não sei, tive necessidade de te pedir - vesti-me e voltei a aproximar-me dela dando-lhe um beijo na testa e outro na mão. - Está bem, até já. - afastei-me devagar.

Fechei os olhos quando ele beijou a minha testa e segurei a sua mão, quando ele a beijou - Espera - suspirei - quem tem de pedir desculpa sou eu - suspirei novamente - Isto tem sido muita coisa e eu descarreguei em ti - puxei-o para o abraçar e prendi o seu rosto, beijando-o docemente.

-Não precisas de pedir - disse quando a abracei e beijei-a encostando depois a minha cabeça ao seu ombro, ficando todo curvado. - Eu compreendo-te.

- Mesmo compreendendo não tenho o direito de descarregar em ti desta maneira - beijei a sua bochecha - tu fazes tudo por mim e eu fiz isto - baixei a cabeça

-Não te culpes, por favor - pedi - Eu ando a meter-te toda stressada e eu sei disso. Não sou só eu que tenho o direito de me passar às vezes- dei-lhe um beijo encostando a minha testa à dela.

Suspirei, olhando-o - Amo-te - murmurei - Eu amo-te tanto - beijei-o, segurando o seu rosto - sabes disso, não sabes ? - perguntei, roçando os nossos narizes.

Assenti agarrando nela e levando-a para a cama e sentando-me com ela no meu colo.
-Eu sei, sabes como? - perguntei - é esquisito - fiz uma careta - mas eu sei porque já não fazemos sexo à dias e tu ainda estás comigo.

Agarrei-me ao seu pescoço e encostei a cabeça ao seu ombro - Como é que sabes ? - perguntei, olhando-o e fazendo uma careta - Porque é que eu haveria de te deixar ? Só por não fazermos sexo ? Isso é uma estupidez - olhei-o - Eu não te ia deixar só por causa disso, além do mais não precisamos de fazer sexo todos os dias a toda a hora

-Eu sei - murmurei encostando a minha testa à sua e dando-lhe um beijinho nos lábios. - Eu também te amo. Tu também sabes, não sabes? - perguntei olhando-a.

- Eu sei meu amor - sorri levemente, acariciando o seu rosto - E sabes porque ? Porque nem uma única vez me abandonaste depois de tudo o que aconteceu

Sorri-lhe acariciando a sua bochecha.
-Eu adoro ser meloso contigo - ri-me baixinho.

Sorri para ele e beijei a ponta do seu nariz.
- Eu também gosto de ser melosa contigo, meu mimadinho - ri-me, mordendo-lhe o lábio - Então depois disto tudo, vamos ao médico descobrir de onde vem essas dores de cabeça e vamos para casa para eu te mimar

Fiz uma careta e abanei com a cabeça.
-Eu vou esperar mais um bocado, se calhar não é assim tão urgente quanto parece. Se tiver uma dor de cabeça pior que as outras eu vou - olhei-a. - Prometo-te.

- És tão teimoso - suspirei - mas está bem, quando tiveres vamos e tens de me dizer - apontei-lhe o dedo - e se calhar é melhor irmos andando antes que se torne tarde para voltarmos - levantei-me e puxei-o para fora do quarto enquanto um ia para os jardins e o outro ia a secretaria.