Quarto da Jullie Smeds

- Porque é que não admites Drew? Tornavas duas pessoas mais felizes.- brinquei, fazendo beicinho quando resmungou comigo.- desculpa, mas sabes que gosto de te morder.- fiz um sorriso fofo. Saí de cima do seu rabo e coloquei-me ao lado do seu corpo, massajando agora as suas pernas.

- porque nao ha nada a admitir. queres que admita o que ? - perguntei, olhando-a quando deixei de sentir o peso sobre o meu rabo e vi-a a massajar as minhas pernas - eu sei que gostas, pareces os caes raivosos - ri-me

- Quero que admitas que me amas e..- fiz um ar pensativo.- que a minha massagem é muito boa, bem como as minhas mãos.- encolhi os ombros.- é simples.- massajei os seus pés, tentando não fazer-lhe cócegas e olhei-o.- vira-te gordo.

- Isso admito, eu amo-te - ri-me - as tuas massagens.. ehh podiam ser melhorzitas e as tuas mãos são bonitas - encolhi os ombros - é simples - imitei.a - queres que me vire para que ? - virei-me na cama e apoiei a cabeça, fazendo uma almofada com os braços.

Mordi o lábio, ele irritava-me e fazia-me adorá-lo ao mesmo tempo.
- És um parvo.- resmunguei.- quero beijar-te, não posso?- aproximei a minha boca da sua, roçando os meus lábios nos seus.

- Sou parvo mas tu gostas - ri-me - Não, não podes - deitei.lhe a lingua de fora como as crianças e voltei a por.me de barriga para baixo - eu não quero - ri.me maleficamente

- Não gosto não, eu amo.- sorri de forma adorável. Tentei morder a sua língua quando a colocou de fora, mas ele voltou a virar-se.- amor.- resmunguei.- queres sim, deixa-me beijar-te.- pedinchei, voltando para cima dele.

- Não, não quero - ri.me - Sai de cima de mim sua baleia - comecei a abanar.me todo - és pesada, ainda me metes o rabo para dentro e depois ele fica estranho - fulminei-a com o olhar

- Ai não? Não queres? Então queres beijos de quem?- resmumguei.- eu não sou uma baleia oh elefante.- mordi-lhe o ombro.- ele já é estranho, e feio- agarrei-me a ele quando se começou a abanar e continuei em cima dele.

- Quero beijos da rainha de inglaterra - ri-me - és sim. és uma sereia, metade mulher, metade boleia - desmanchei-me a rir - desculpa, nao resisti

Revirei os olhos e saí de cima dele, deitando-me longe dele e com uma almofada por cima da cabeça.
- Agora fiquei magoada.- murmurei toda amuada,

- Ohhh tadinha, ficou amuada - fui até ela e deitei-me em cima dela, esmagando.a mas nao com muita força - oh amuada, tira la isso da cara, eu tenho aqui um saco bonito para pores na cabeça - ri-me

- Aiii.- queixei-me quando o senti fazer peso em cima de mim.- vou morrer afogada na tua gordura, sai.- resmunguei abanando-me tal como ele tinha feito, ou pelo menos eu estava a tentar abanar-me.- obrigada, eu sei que sou linda.- murmurei contra a almofada.

- Olha, eu sou só musculos, nao ha aqui banha nenhuma - resmunguei, começando a fazer-lhe cocegas - vá, tira essa almofada feia de cima da tua cara para eu te poder por o saco na cabeça - ri-me

- És só músculo nos dedos dos pés só se for.- gozei-o, rindo levemente. Arregalei os olhos e comecei a mexer-me muito enquanto guinchava para ele parar.- eu tiro, mas pára com as cócegas.- pedinchei e tirei a almofada da minha cara.- agora pára.

- acho bem - ri-me quando ela tirou a almofada e beijei.a, recomeçando a fazer cócegas e afastando.me porque ela se contorcia todo - para quieta, ainda te aleijas

Ri-me contra os seus lábios quando me beijou e por mais que tentasse eu não conseguia parar quieta.- Drew, tu disseste que paravas.- disse entre risos e gritinhos.- eu quero beijar-te decentemente.- pedinchei enquanto me remexia.

Ri.me, parando com as cocegas e rodando na cama para a beijar. agarrei.a pela cintura, beijando.a decentemente como ela tinha pedido. - ja parei - ri.me, roçando os nossos narizes e sentando.a na minha barriga

Rodeei o seu pescoço com os meus braços enquanto saboreava o seu beijo e sorri contra os seus lábios. ELE FAZIA-ME TÃO FELIZ. Ajeitei-me em cima dele e passei as minhas mãos pelo seu peito.- AMO-TE, sabias? - sorri-lhe.

- Amas ? - perguntei, levantando as sobrancelhas - nao ,nao sabia - disse, segurando as suas maos que passeavam no meu peito e olhando.as de todas as perspectivas.

- Amo, muito mesmo.- debrucei-me para lhe dar um beijinho no nariz e aproveitei que agarrava nas minhas mãos, para entrelaçar os nossos dedos.- promete que nunca me deixas.- sussurrei.

desviei o olhar do seu quando ela me pediu para prometer que não a deixava, trazendo memorias da Emilie a pedir o mesmo e depois a acontecer o que aconteceu - eu nao posso prometer isso - murmurei - nunca se sabe o dia de amanha

Suspirei levemente com o que ele disse e assenti. Eu percebi que para ele fosse difícil tudo isto, principalmente depois de tudo pelo que ele passou. Assenti enquanto mordiscava o meu lábio inferior e debrucei-me, deitando a cabeça no seu peito.

Deixei as mãos cairem ao lado do corpo e fiquei muito quieto a olhar o tecto enquanto ela se encostava a mim, pelos vistos devia ter prometido que não deixava mas eu não conseguia.

Fechei os olhos e procurei pela sua mão, voltando a entrelaçar os nossos dedos.
- Eu não preciso que me prometas, se não o consegues fazer, eu não preciso que me prometas.- falei de olhos fechados.- eu só preciso que me ames e que confies em mim, porque eu quero mesmo ajudar-te.- murmurei.- porque eu te amo, mais do que alguma vez pensei vir a amar alguém.