Quarto de Eleanor Walker

Assim que cheguei ao meu quarto pousei as coisas em cima da cama e fui tomar um banho rápido. Vesti uns calções bastante curtos e um top. Sentei-me em cima da cama e liguei a televisão, acabando por adormecer pouco tempo depois.

Bebi um gole da cerveja e fui andando pelo colégio. - Olha, fui parar ao lado feminino. - ri-me e bebi mais um bocado - Ellie! - comecei a gritar pelo corredor mas depois calei-me - Oh merda. Desculpem! - desatei a rir e parei à frente de uma porta onde estava o nome dela. Abri a porta e ri-me ao vê-la a dormir.

Os meus lindos sonhos foram interrompidos pelo barulho da porta do meu quarto a ser aberta. Sentei-me imediatamente na cama e tapei o meu corpo semi nu com os lençóis. Esfreguei os olhos e bocejei ficando parva ao ver quem era - Jake? O que é que estás aqui a fazer? - perguntei sentindo o cheiro a álcool a pairar no ar.

- Estou aqui a fazer magia. - revirei os olhos e fechei a porta assim que entrei no quarto. Bebi mais um gole e olhei para ela sorrindo.

-Estás é a fazer estragos.... - olhei-o e notei que estava podre de bêbado - Já não te chega seres parvo também tens que andar a embebedar-te? - suspirei e saí da cama indo até ele. Agarrei-lhe no braço e tirei-lhe a garrafa de cerveja da mão.

- Não! - estendi os braços para a cerveja - Dá-me isso. - disse-lhe irritado. - E eu não sou parvo. Tu é que és. E- olhei para ela e sorri - e podre de boa assim vestida.

-Não te vou dar nada. - empurrei-o para se sentar na cama e deitei a garrafa no caixote do lixo - Eu dou-te o podre de boa. - revirei os olhos e fui até ele antes que me destruísse o quarto ou coisa parecida.

- És má... - fiz beicinho e desatei-me a rir quando ela me empurrou para que eu me sentasse na cama. Puxei-a para mim e sorri - Dá lá.

-Oh Jake larga-me, cheiras a cerveja. - dei-lhe chapadas nas mãos para ele parar de me agarrar - Vai mas é para o teu quarto antes que acordes as outras raparigas. - ordenei.

- Olha que eu vou, e depois tu vais chorar. - avisei-a com ar sério não a largando. Desatei a rir do nada. - Admite que me adoras mais a minha companhia. - sorri.

-Não te preocupes que eu sobrevivo. - tentei manter-me séria mas acabei por me rir - Sim Jake, eu adoro-te, és o homem da minha vida. - ironizei.

- Eu sei. - sorri e antes que ela fizesse alguma coisa, puxei-a mais para mim e juntei as nossas bocas.

Antes de ter tempo de dizer ou mesmo fazer alguma coisa ele puxou-me e colou os lábios aos meus. Afastei-o e coloquei as mãos no seu peito - Nem penses Jake. Estás bêbado e não estás a pensar no que fazes.

Sorri - Estou sim. Eu penso muito bem quando estou bêbado. - ri-me e voltei a puxa-la para a beijar.

-Deves pensar, deves. - quando dei por mim já estava outra vez a beijá-lo. Desta vez deixei que ele me beijasse e subi para o colo dele enrolando as pernas à volta da sua cintura.

Sorri contra os lábios dela quando ela retribuiu o beijo. Pousei as mãos na cintura dela e continuei a beijá-la.

Separei os nossos lábios por precisar de ar para respirar. Olhei-o e não consegui deixar de sorrir - Já estás contente? Já me beijaste.

Abanei a cabeça - Ainda não. Tiraste-me a cerveja por isso preciso de mais do que dois beijos para ficar contente.. - fiz beicinho.

-Não te vou dar mais beijos. - revirei os olhos - Tu agora vais mas é para o teu quarto antes que sejamos apanhados nesta pouca vergonha. - olhei para o meu corpo que estava colado ao dele. E a minha roupa não era propriamente a mais tapada.

- Não! - disse com ar contrariado - Não quero ir embora. - descalcei os ténis e deitei-me na cama dela com um sorriso de menino pequenino - Eu fico aqui. Prometo que me porto bem.

-Claro que te portas bem, nem eu deixava que te portasses mal. - fiz um sorriso superior e saí do colo dele - Não vais abusar, pois não? - perguntei olhando-o.

Revirei os olhos e tapei-me com os lençóis. - Vou. Vou matar-te enquanto dormes e depois vou violar o teu corpo morto.

-Isso é muito muito assustador. - meti-me debaixo dos lençóis com ele, ligeiramente afastada do seu corpo - E nojento também. - fiz uma careta e deitei a cabeça na almofada - Se quiseres almofada vais ter que partilhá-la comigo. - mordi o lábio.

Sorri e deitei a cabeça na ponta contrária da almofada, ficando assim mais próximo dela - Não te preocupes. Só costumo fazer coisas quando do outro lado o sentimento é mútuo.