Quarto do Edson Smith

Instintivamente levei a mão ao seu cabelo empurrando-a mais para mim e soltei um suspiro bom, deitando-nos e ficando eu por cima.

Senti movimentação mas não de ele a levantar-se. Abri os olhos, tirando a cara do seu pescoço para o olhar e vi que estava deitada na cama. Olhei-o sem saber o que fazer, mordendo o lábio seguidamente.

Olhei-a nos olhos e engoli em seco. - Vai te embora Grace.. - suspirei e enterrei a minha cara no seu pescoço .

-Tu sabes que eu não vou... - sorri levemente quando enterrou a cara no meu pescoço. Fiz-lhe festinhas na cara com uma mão e levei-lhe a outra ao cabelo.

Suspirei e deixei-me estar quieto.

-Tens fome? Sede? Queres alguma coisa? - o meu instinto de mãezinha veio ao de cima. Tinha estado dois meses longe dele, logo não sabia se estava bem ou não.

Neguei. - Porque perguntas isso?

-Não sei... Tenho medo que não estejas bem... - desci a mão que tinha no cabelo para o pescoço, acariciando-o - Estás?

- Estou Grace, não sou um bebé - dei-lhe beijinhos no pescoço.

-Eu sei que não és, mas eu preocupo-me contigo. - fechei os olhos com os beijinhos dele e apertei-o mais contra mim.

- Mas eu não preciso, e tu estás bem? - perguntei olhando-a.

-Precisas. - contrariei - Toda a gente precisa de alguém que se preocupe. - encolhi os ombros à sua pergunta - Acho que sim...

- Já tenho o meu avô e a minha prima. - encolhi o ombros e saí de cima dela. - Achas que sim? - disse deitando-me ao seu lado.

-Desculpa, tinha-me esquecido da tua prima. - ironizei. Não sei porquê mas não gostava nada da maneira como ela tratava Edson. Era completamente estranho, porque eram primos, mas ela parecia olhá-lo como se ele fosse um pedaço de carne. Virei-me de lado para ele - Sim. - assenti.

- E porque e que eu não gostei desse tom de voz? - perguntei olhando-a.

-Foi um tom de voz perfeitamente normal. - encolhi os ombros. Cheguei-me mais para ele e beijei-lhe a testa - Agora sorri para mim. - pedi.

Revirei os olhos - Sorrio para ti sorrio, ate porque me apetece bué sorrir - disse todos resmungão. - E continuei a não curtir do teu to de voz quando falaste na minha prima.

-Devia-te apetecer, estás aqui comigo. - mordi o lábio, rindo-me - Não quero falar disso. - foi a minha vez de responder resmungona.

- Oh sim - ri-me. - Quero eu! Ela nunca te fez mal para falares assim.

-Okay, Edson. - suspirei e virei-me de costas para ele. Ele que ficasse com a teoria dele que eu ficava com a minha.

Revirei os olhos. - Deve estar mesmo a achar que eu vou aturar o teu amuo. Vai te lá embora meu, porra!

- Vai-te caralho, não te vou avisar mais vez nnehuma!

-Já disse que me podes bater se quiseres, mas que não saio daqui. - olha olha, meti-me com um bipolar.

Levantei-me e comecei a puxá-la pelos pés, tendo o cuidado para era não tombar no chão e depois puxei-lhe ate sairmos do quarto e entrei, fechando-lhe a porta.